Células têm memória. É a partir desse conceito que se baseia a Ginástica da Nova Era, uma atividade que, sim, tem a ver com ginástica, mas é bem diferente daquela encontrada nas academias. Promovida pelos terapeutas e professores de educação física Mell Sanchez e Roberto Sorci, de São Paulo, o trabalho tem como objetivo eliminar as memórias que se formam no corpo e levam a problemas físicos, como dores e doenças.Para entender melhor os fundamentos da modalidade, Sanchez costuma indicar o documentário "Quem Somos Nós", que pode ser encontrado no YouTube. O filme, que envolve física quântica, psicologia, metafísica e espiritualidade, mostra como as pessoas se prendem a padrões, "aprendidos" durante a vida, que levam a círculos viciosos. Em muitos casos, esses comportamentos inconscientes acabam gerando uma bola de neve tão grande que se manifesta como uma enfermidade.
Sanchez cita como exemplo uma mulher que tem dificuldade em se desapegar do marido e do filho, por exemplo. A reação do organismo a esse tipo de registro pode ser o acúmulo de gordura, uma forma de reter algo.
Uma das praticantes, Boaventura Paz Soares, conhecida como Bia, conta que conseguiu se livrar de um coquetel de 21 comprimidos diários graças à Ginástica da Nova Era. Diagnosticada com a Doença de Crohn, que afeta o intestino, ela muitas vezes tinha dificuldade até de subir as escadas para chegar à aula, de tanta dor e inchaço. Mas saía bem melhor e, aos poucos, foi conseguindo largar os remédios. "Minha médica, do Hospital das Clínicas de São Paulo, ficou tão impressionada que pediu até para filmar os exercícios", diz.
Comentário: Embora a técnica tenha vários adeptos, inclusive com posicionamentos e resultados positivos, precisa-se analisar melhor suas teorias e embasamentos científicos, além da sua técnica para sabermos em que situações este método pode ser considerado eficaz ou prejudicial aos pacientes, e em quais situações pode ser indicado ou contraindicado. Se o mesmo pode ser considerado como tratamento principal ou coadjuvante de patologias ligadas ao movimento e ao psicológico, como doenças psicossomáticas, etc. Então entendo que é necessário uma série de estudos e pesquisas padronizadas ou mesmo estudos de casos a respeito do método para determinar sua eficácia.
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