sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Aplicação de gelo é indicada após a lesão


Utilizar a compressa de gelo na região do trauma ajuda a controlar os níveis da inflamação, principalmente em relação à dor e ao edema.

Quando sofremos uma lesão, a região afetada é automaticamente acometida por rubor, calor, edema e dor. Estes são os sintomas que fazem parte do processo inflamatório, que é a resposta do organismo para conter o efeito nocivo do trauma. A aplicação de compressa de gelo logo após a ocorrência da lesão tem por finalidade controlar os níveis consequêntes da inflamação, principalmente em relação à dor e ao inchaço, segundo Maurício Garcia, que é fisioterapeuta do Centro de Traumatologia do Esporte da Universidade Federal de São Paulo e coordenador do setor de fisioterapia do Instituto Cohen de Ortopedia, Reabilitação e Medicina do Esporte.

"O resfriamento com aplicação de gelo é o mais indicado porque causa uma vasoconstrição, que é a diminuição do diâmetro dos vasos, evitando um aumento do processo inflamatório", afirma. Consequêntemente após a aplicação há um aumento na temperatura, o que provoca uma vasodilatação (aumento do diâmetro dos vasos) e a liberação dos substratos inflamatórios presentes na corrente sanguínea.

A compressa pode ser feita com um saco plástico transparente, contendo gelo triturado ou quebrado, por no máximo 20 minutos, de modo que seja suportável e não cause queimaduras. Na aplicação, é necessário fazer uma leve compressão. A dica é utilizar aqueles plásticos usados para embrulhar alimentos e enfaixar o local com a compressa.

Outra opção são as bolsas térmicas, que mantêm a temperatura por mais tempo. "Há necessidade de tomar cuidado com uso de bolsas de gel, pois, em muitas delas, a impressão gráfica do plástico pode causar alergias e queimaduras na pele, além de não terem uma duração eficiente, pois após 10 minutos já perdem o efeito desejado", adverte o fisioterapeuta, reforçando que o ideal é fazer mais aplicações de 20 minutos por dia e evitar aplicações longas de 30, 40 ou mais minutos.

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DR. Ederson Melo: Fisioterapia e Terapia Ocupacional na TUSS: mais u...: No mês de comemoração do dia do fisioterapeuta e do terapeuta ocupacional, mais uma conquista histórica foi garantida pela articulação...

sábado, 24 de novembro de 2012

Mochila: herói ou vilão, na saúde das crianças.


Um trabalho promovido pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) em parceria com a Liga de Trauma da Universidade Federal de Sergipe, constatou que o uso de mochilas pode prejudicar a postura de crianças, principalmente, entre os menores. O estudo feito com estudantes entre 9 e 12 anos, que carregavam mochilas, concluiu que 77,5% se queixaram de dor nas costas e 30% já apresentavam variações posturais importantes.
Um dos pesquisadores, Luiz Carlos Lopes, explica que cerca de 80% dos estudantes transportava a mochila de forma correta. “O problema estava no peso excessivo do acessório, superior aos 10% do peso da própria criança”.
O estudo avaliou a massa corporal (kg), estatura dos alunos (cm), presença de alterações posturais, quantidade de carga transportada (kg), modelos e modos de transporte das mochilas. “Setenta por cento das mochilas estavam acima do peso recomendado”, lembra Luiz Carlos Lopes.
A SBOT promove com regularidade ações para orientar e alertar os pais a respeito dos cuidados básicos para o uso adequado da mochila:
A SBOT alerta:

  • A criança não pode carregar na mochila mais do que 10% de seu peso;
  • Nunca carregá-la com apenas uma das tiras passada pelos ombros, pois isso pode provocar escoliose;
  • As tiras devem ser tensionadas para que a mochila fique bem junto ao corpo, e cinco centímetros acima da linha da cintura.
Para o presidente da SBOT, Osvandré Lech, o problema da mochila tem várias facetas, pois falta regulamentação sobre o assunto e os estudantes acabam carregando diariamente livros e cadernos em excesso para acompanhar as aulas.
Ele defende ampla discussão do tema, pois tanto é necessário que os pais verifiquem se o peso que a criança carrega não é excessivo, como é preciso pensar em soluções alternativas. O armário para deixar os livros na escola é uma delas, comum nos Estados Unidos, ou a maleta com rodinhas, para ser puxada e não carregada. E até as editoras que precisam pensar em soluções. Na França, por exemplo, a gramatura das folhas dos livros é menor para as publicações escolares. Fonte: Assessoria de imprensa da SBOT.

Pesquisadores do Cincinnati Children''s Hospital, nos Estados Unidos, analisaram que crianças que dão entrada no pronto socorro do hospital e verificaram que 23% delas tinham queixas causadas pelo uso inadequado da mochila. Esse número não se restringe apenas a lesões na coluna e sim a 19 tipos de lesões no ombro. Pesquisa realizada em São Paulo (SP), indica que a porcentagem é de 9% nas crianças em idade escolar, mas com a volta às aulas, esse número aumenta em 15%.

A maneira de carregar, erguer ou retirar a mochila das costas também deve ser supervisionada. Se comparada a bolsas de uso lateral, a mochila tem uma melhor aceitação, pois distribui o peso dos objetos pelos músculos e abdômen. Porém, se estiverem com peso acima do recomendado, podem causar um grande mal à saúde dos ombros das crianças.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Dicas De Um Fisioterapeuta: Imip inaugura Centro de Referência em Erros Inatos...

Dicas De Um Fisioterapeuta: Imip inaugura Centro de Referência em Erros Inatos...: Nesta quinta-feira (22), o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip) vai inaugurar o Centro de Referência em Erros...

Imip inaugura Centro de Referência em Erros Inatos do Metabolismo (Cetrem)


Nesta quinta-feira (22), o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip) vai inaugurar o Centro de Referência em Erros Inatos do Metabolismo (Cetrem) da unidade de saúde. O setor para o tratamento de doenças raras será o maior do Nordeste e o segundo maior do Brasil e atenderá exclusivamente pacientes do Sistema único de Saúde (SUS). A cerimônia está marcada para as 9h.

Os Erros Inatos do Metabolismo (EIM) são distúrbios de natureza genética que geralmente correspondem a um defeito enzimático, capaz de acarretar a interrupção de uma via metabólica. O  Cetreim oferecerá atendimento de excelência no tratamento dos EIM.No local, poderão ser feitos todos os exames, como ressonância magnética e tomografia. Além da assistência médica, o centro tem como objetivo dividir conhecimento para multiplicar a esperança de vida dos pacientes. 

Quatro pediatras clínicos, neurologistas, psicólogos, terapeuta ocupacional, enfermeiros e auxiliares de enfermagem, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas e assistentes sociais deverão trabalhar no setor, que já tem 55 pacientes confirmados para tratamento. A expectativa é de que sejam atendidos inicialmente 80 pacientes por mês. 

Fonte:http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/vida-urbana/2012/11/21/interna_vidaurbana,408890/imip-inaugura-centro-de-referencia-em-tratamento-de-doencas-raras.shtml