quarta-feira, 17 de abril de 2013

Um copo de suco de beterraba por dia pode ajudar a reduzir a pressão, sugere estudo


Um copo de suco de beterraba pode ajudar a reduzir a pressão, de acordo com um novo estudo da Associação Americana de Hipertensão divulgada nesta segunda-feira (15).
O estudo envolveu oito mulheres e sete homens que tinham uma pressão arterial sistólica entre 140 a 159 milímetros de mercúrio e que não tiveram outras complicações médicas e não estavam tomando medicação para pressão arterial. Os participantes bebiam 250 ml de suco de beterraba ou de água contendo uma pequena quantidade de nitrato (substância que tem na beterraba), e teve sua pressão arterial monitorados por 24 horas.
De acordo com a pesquisa, pessoas com pressão alta que beberam 250 ml de suco por dia tiveram redução da pressão arterial. Porém, os médicos disseram que ainda não encontraram elementos que provam que a beterraba pode realmente ser usada como suplemento para a saúde.
A pressão sanguínea é registada como tipicamente dois números. A pressão arterial sistólica, o que é o número mais alto e o mais elevado, mede a pressão nas artérias quando o coração bate. A pressão arterial diastólica e a da parte inferior e a de menor número. Ela equivale a pressão do sangue nas artérias entre os batimentos cardíacos.
Segundo a professora de doenças vasculares da The Barts and The London Medical School, em Londres,  Amrita Ahluwalia, no No Reino Unido, o público é informado de que deve comer cinco porções de frutas ou legumes por dia.
Mas isso pode ser difícil de ser feito. Talvez nós devemos ter uma abordagem diferente para aconselhamento dietético.
A Associação Americana de Coração recomenda que as pessoas comam oito ou mais de frutas e hortaliças todos os dias.

Fonte: R7.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

FISIOTERAPIA AJUDA A ALIVIAR DORES NA GRAVIDEZ

Exercícios simples de alongamento, fortalecimento pélvico e respiração, que podem ser feitos no consultório e em casa, agem no tratamento e na prevenção dos desconfortos, trazendo benefícios para a grávida e o bebê.
Gravidez, a fase mais sublime da vida da mulher. E também o momento de ficar inchada, ter o equilíbrio alterado e sentir dores na coluna a ponto de não conseguir nem dormir direito. Se uma coisa não combina com a outra, a fisioterapia existe para ajudar as futuras mamães a diminuírem esses incômodos durante a gestação. Exercícios simples de alongamento, fortalecimento pélvico e respiração, que podem ser feitos no consultório e em casa, agem no tratamento e na prevenção dos desconfortos, trazendo benefícios para a grávida e o bebê.

- A dor na gestação é natural, mas a mulher não tem que senti-la dia e noite. Com exercícios, é possível minimizá-las ou fazê-las sumir, em alguns casos - diz a fisioterapeuta Tatiana Damas, do Hospital da Mãe, em Mesquita, o único da rede estadual com serviço de fisioterapia especializado para grávidas.

Pilates e reeducação postural global (RPG) também são métodos da fisioterapia que podem ajudar as gestantes. Mas, antes de praticá-los, é preciso consultar o obstetra, alerta o fisioterapeuta Vinicius Marinho.

- Os exercícios deverão ser específicos, com intensidade e frequência adequadas, respeitando o desempenho físico de cada mulher e o tempo de gestação. E sempre feitos mediante verificação dos sinais vitais, como pressão arterial e frequência cardiorrespiratória - explica Marinho, do Hospital Joari.

Além da fisioterapia, mudanças de atitude no dia a dia são necessárias para que dores e desconfortos não se agravem. Segundo Tatiana Damas, muitas mulheres cometem erros no ambiente doméstico, como abaixar para tirar pó dos móveis. Na limpeza da casa, uma boa dica é alongar o cabo da vassoura com um pedaço de cano. Isso ajuda a manter a postura na varrição.

Grávida de sete meses, a química Ana Carla Elguesabal, de 35 anos, é adepta do serviço fisioterápico do Hospital da Mãe. Para ela, que tem hérnia de disco, os exercícios são um alivio e tanto:

- Toda gestante deveria fazer.
Fonte: Globo

terça-feira, 9 de abril de 2013

Homenagem aos Fisioterapeutas: pela valorização do profissional.



Vejam como é importante o papel do Fisioterapeuta na sociedade. Valorizem estes profissionais, pois os mesmos tem muito a doar para a população.

Acompanhem e apoiem estes Projetos de Lei, para a valorizar estes profissionais!

Ajude-nos assinando esses abaixo assinados:
Quiropraxia é com Fisioterapeuta
Simples para Fisioterapeutas
Mais vagas para Fisioterapeutas em concursos
Não ao Ato Médico.

TENHO ORGULHO DE SER FISIOTERAPEUTA! SE VOCÊ É FISIO E TEM ORGULHO DA SUA PROFISSÃO COMPARTILHE!

domingo, 7 de abril de 2013

O que você precisa saber sobre o sal de cozinha: Mitos e Verdades.

VERDADES:
O SAL DE MESA É CONHECIDO COMO CLORETO DE SÓDIO. E O PROBLEMA ESTÁ NO SÓDIO.
Por que o sódio é o vilão? O cloreto e o sódio atuam juntos no equilíbrio osmótico que é o controle da quantidade de água dentro das células do nosso organismo. Se há excesso de água, a célula incha e pode estourar (e morrer); se há falta, há a desidratação celular. "Quando a pessoa consome muito sal, o sódio vai para a corrente sanguínea. Aí, a célula "cede" água para o sangue, de forma a diluir o sódio contido nele", explica Fábio Lorenzeti. Isso é o que acontece num primeiro momento para se dar o equilíbrio osmótico. Mas, se o consumo de sal aumentar e for muito constante, o sódio passa a entrar dentro da célula, provocando a retenção de líquido. "É como se ele sobrecarregasse a célula e, então, ela deixasse de ceder água para o sangue".
UM DOS MAIORES MALES QUE O EXCESSO DE SAL PROVOCA É A HIPERTENSÃO ARTERIAL.
Sim, o excesso de sal provoca hipertensão arterial. Nosso organismo lança mão de recursos para manter o equilíbrio dos líquidos no corpo. Quando os níveis de sódio ficam altos no sangue, se dá a liberação de alguns hormônios e a consequente retenção de líquidos. Tal efeito faz subir o volume de sangue circulante e sobrecarrega o coração, elevando a pressão arterial. Calcula-se que o problema afeta 35% da população brasileira acima dos 40 anos. Para que não aconteça, é desejável ter bons hábitos alimentares que incluam a ingestão de fibras e itens ricos em cálcio.E, claro, a diminuição do emprego de sal e de gordura animal saturada no cardápio.
PARA RESTRIGIR O CONSUMO DE SAL NO DIA-A-DIA VALE ELIMINAR O SALEIRO DA MESA.
Não deixar o saleiro à vista é uma medida simples, porém eficiente. Principalmente porque, durante a preparação de muitos pratos, já utilizamos o sal de cozinha, e também alimentos industrializados e embutidos que incluem grande quantidade do componente. "O acréscimo adicional poderia acarretar a ingestão abusiva, possibilitando o desenvolvimento de doenças crônico-degenerativas", diz Fábio Lorenzeti. Detalhe: várias pessoas adicionam o sal antes mesmo de experimentar a comida. Não fazer isso, e usar ervas no lugar dele, são outras medidas de grande valia.
O SAL PODE DESENCADEAR DOENÇAS CARDIOVASCULARES.
Doenças do coração podem ser desencadeadas pelo sal, cujo consumo é responsável por estimular o sistema hormonal RAA (Renina-Angiotensina-Aldosterona), que leva ao desenvolvimento de hipertensão arterial e disfunção endotelial (dos vasos sanguíneos). Tudo isso acontece porque o organismo retém mais líquidos, aumentando a pressão sanguínea.
TODAS AS EMBALAGENS TÊM DE TRAZER A QUANTIDADE DE SÓDIO DISCRIMINADA.
De acordo com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), as rotulagens de todos os alimentos devem ser padronizadas, constando nas embalagens a quantidade de sódio. Então, na hora das compras no supermercado, olho vivo para conferir as tabelas que vêm impressas nos produtos. 
Macarrões instantâneos, temperos prontos e refrigerantes dietéticos são alguns dos itens campeões na quantidade de sódio. Fábio Lorenzeti acrescenta que estudos da mesma Anvisa mostram que a quantidade de sódio encontrada em diferentes marcas de batata palha pode variar em até 14 vezes.
OS ALIMENTOS DE SUPERMERCADO QUE MAIS CONTÉM SAL SÃO OS INDUSTRIALIZADOS.
Produtos industrializados contêm mais sal e isso acontece porque o sódio é muito utilizado como conservante, estando presente em grande porcentagem em itens embutidos como apresuntado, salame e mortadela. De todo sal que consumimos, 75% vêm de produtos industrializados. Só para ter ideia, a OMS indica como consumo diário 2.000mg de sódio. Veja a quantidade que alguns alimentos possuem (sempre em porções de 100 g): macarrão instantâneo, 1.516 mg; queijo parmesão, 1.844 mg; azeitona preta em conserva, 1.567 mg; maionese industrializada, 787 mg; pão de queijo, 773 mg; sardinha em conserva, 666 mg; almôndega de carne bovina, 621 mg; batata chips, 607 mg; requeijão, 558 mg; biscoito recheado de morango ou chocolate, 230 mg. Por outro lado, uma porção de verduras ou frutas, que são alimentos naturais e não processados, tem menos de 10 mg de sódio.
UMA BOA MANEIRA DE DIMINUIR O CONSUMO DE SAL É RECORRER AOS ALIMENTOS FRESCOS, EM VEZ DE PROCESSADOS.
Prefira os alimentos frescos, pois o processamento aumenta o teor de sódio. "De qualquer forma, vale sempre olhar as embalagens, já que a quantidade varia de acordo com a marca do produto", diz Fábio Lorenzeti. Importante: dá para suprir a necessidade diária de sal só com itens naturais. Isso porque o sódio está presente na maioria dos alimentos como carnes, peixes, ovos em porcentagem reduzida.
É PRECISO REDOBRAR OS CUIDADOS COM AS CRIANÇAS PARA NÃO PERMITIR QUE INGIRAM MUITO SAL.
O consumo em abundância de sal pelos pequenos pode acarretar o risco precoce de doenças cardiovasculares. O conselho é os pais não adicionarem a substância à comida dos filhos até os dois anos de idade. Dessa forma, evita-se que se acostumem a uma alimentação salgada, já que neste período é que se forma o padrão gustativo. E evitar alimentos industrializados, claro.
O EXCESSO DE SAL PIORA OS SINTOMAS DA TENSÃO PRÉ-MENSTRUAL (TPM).
Durante a TPM, o sódio é responsável por aumentar a retenção hídrica, que já é maior nesta fase do ciclo menstrual. "Como consequência, ocasiona sintomas clínicos como dor pélvica e distensão abdominal", destaca Ricardo Zanuto. Grávidas, por sua vez, devem seguir a recomendação clássica: no máximo 5 g de sal por dia. Afinal, elas têm tendência a reter líquidos e o exagero pode levá-las a um aumento de pressão, o que poderia causar pré-eclampsia (quadro grave marcado pela elevação da pressão arterial, que geralmente acontece na segunda metade da gestação). A dieta, entretanto, não pode ser isenta do componente, já que, nos primeiros meses, é provável que a pressão seja baixa e a falta de sódio diminui o fluxo de sangue que chega até a placenta.


MITOS:
SÓ CONTÉM SAL, E SÓDIO, OS ALIMENTOS SALGADOS.
Não são apenas os produtos salgados que contêm sal. Como o sódio é utilizado pela indústria alimentícia como conservante, está presente em doces como, por exemplo, no leite condensado. E também em refrigerantes, bolos, biscoitos etc.
EM MUITOS ALIMENTOS INDUSTRIALIZADOS, O TEOR DE SÓDIO ESTÁ MASCARADO.
Segundo a legislação brasileira, as empresas são obrigadas a informar o conteúdo de sódio em seus alimentos. Isso ajuda, e muito, a não ultrapassar a dose máxima ideal: a Organização Mundial de Saúde recomenda o consumo máximo de 2 g diárias de sódio, o que equivale a 5 g de sal (pois 40% do sal é composto de sódio). E esta é a meta que o governo visa alcançar, até 2020, após os vários acordos que vem fazendo com a indústria alimentícia para diminuição do sódio nos itens processados. Estima-se que, atualmente, o brasileiro consuma mais que o dobro desta quantidade, algo em torno de 12 g de sal por dia.
REDUZINDO O SAL DA ALIMENTAÇÃO É POSSÍVEL REVERTER O QUADRO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL.
Não basta cortar o sal para reverter o quadro de hipertensão arterial. Esta atitude é um ótimo caminho para prevenir e controlar o problema, mas não é a única. O acompanhamento médico constante é fundamental. Vale lembrar: a pressão alta, quando não tratada, é o principal fator de risco para derrames e doenças do coração, paralisação dos rins, lesões nas artérias e alterações na visão.
EM TERMOS DE DAR UM TOQUE DE SABOR, O SAL NÃO TEM SUBSTITUTO.
As ervas e especiarias são ótimas opções de substituição do sal e podem entrar na preparação de diversos alimentos para dar gosto. Ricardo Zanuto recomenda lançar mão de salsinha, cebolinha, sálvia, alecrim, tomilho, gengibre, orégano, hortelã, manjericão, coentro, cominho, estragão, páprica, pimenta, cúrcuma, cebola, alho, vinagre, limão e mostarda.
DOCES, BALAS, BOLOS E BISCOITOS ESTÃO ISENTOS DE SÓDIO.
O sal entra como conservante e está presente em doces, balas, bolos e biscoitos, sim. Quem tem hipertensão deve evitar, ainda, produtos adoçados com ciclamato de sódio, pois, assim como o sal, este adoçante contém sódio.
NO CASO DO SAL LIGHT, PODE-SE USAR À VONTADE.
Apesar de o sal light ter sabor mais suave (não é tão salgado) e conter 50% de cloreto de sódio e 50% de cloreto de potássio, portanto, oferecer vantagens para os hipertensos por reter menos líquido, é preciso cuidado. O potássio, em excesso, também é prejudicial. "Há o perigo de gerar um quadro clínico denominado hipercalemia, que é o acúmulo de potássio na corrente sanguínea, acarretando o desenvolvimento de cardiopatias", salienta Zanuto. Quem faz uso de medicamentos para pressão ou é portador de doença renal deve antes consultar um médico, para que o potássio não provoque arritmias cardíacas. Caso use o light, ele deve entrar no cardápio com a mesma parcimônia do comum, nem uma pitadinha a mais.
NOSSO ORGANISMO MANTÉM, AO LONGO DA VIDA, A CAPACIDADE DE ELIMINAR O SÓDIO.
Com o envelhecimento, a função renal, assim como o trabalho de diversos órgãos, se torna deficiente, perdendo parte de sua eficácia. "Por esse motivo, idosos devem ter uma dieta equilibrada, sem muito sal", diz Lorenzeti, enfatizando que o organismo deles já está mais frágil em todos os sentidos, com a função cardiovascular comprometida. "Há menor elasticidade dos vasos sanguíneos e mais suscetibilidade a hipertensão e cardiopatias, podendo aumentar as chances de infarto e derrame".
O EFEITO DO SAL É O MESMO EM TODAS AS PESSOAS.
A sensibilidade ao sal varia de indivíduo para indivíduo, de acordo com a carga genética de cada um. "Alguns organismos são menos eficientes na eliminação renal de sódio do que outros. E também mais suscetíveis a doenças cardiovasculares", observa o nutricionista Fábio Lorenzeti. Acredita-se que tais características estejam ligadas a grupos étnicos: os negros, por exemplo, seriam mais suscetíveis ao sal. Entre homens e mulheres, também há diferenças: elas estão mais protegidas até a menopausa; depois desta fase, o risco de pressão alta é mais acentuado em comparação a eles.
QUEM TEM PRESSÃO MAIS BAIXA PRECISA INGERIR MAIS SAL.
O consumo de sal por quem apresenta pressão baixa pode desencadear maior oscilação da pressão arterial. "Quem tem hipertensão deve procurar, sempre, orientação médica", recomenda Zanuto. E tem mais: o fato de ter pressão baixa não significa que o sujeito não possa ter hipertensão no futuro. Estudos mostram, ainda, que os riscos de problemas cardiovasculares, renais e digestivos são maiores em pessoas que comem muito sal mesmo quando não apresentam pressão alta. Há o perigo, também, de o excesso da substância causar broncoespasmos, piorando quadros de asma.
COSUMIR SAL EM EXCESSO DÁ CELULITE.
A ingestão de grandes quantidades de sal não provoca celulite, mas, sim, a retenção de líquidos, decorrente do sódio, que é intracelular, e não se relaciona com a pele. A pessoa pode apresentar inchaço nas pernas e nos dedos das mãos, mas não sofre com celulite por causa disso.
O EXCEDENTE DE SAL É ELIMINADO PELOS RINS.
O excesso do sódio prejudica a função renal e a torna menos eficiente, possibilitando o aparecimento da hipertensão. Além disso, o rim tem uma capacidade limitada de filtrar e excretar o sal. Se a pessoa exacerba, o órgão trabalha sob pressão maior e tem seu funcionamento prejudicado. Vale salientar que, quem extrapola no consumo, aumenta a chance de sofrer com cálculo renal, formação de pedras nos rins.
DENTRE OS TIPOS DE SAL, O MARINHO É O MENOS PREJUDICIAL.
"Apesar de a extração do sal marinho ser distinta em relação ao refinado, ambos apresentam igual composição, podendo promover os mesmos efeitos fisiológicos", diz Fábio Lorenzeti. O sal marinho é extraído da evaporação da água do mar e há diversos tipos, dependendo da procedência. Muito usado na cozinha macrobiótica, pode ser colocado num aparelho e moído na hora.

Fonte: Uol Notícias


sexta-feira, 5 de abril de 2013

Operadoras de planos de saúde terão de implantar Ouvidorias


Objetivo é melhorar relacionamento das empresas com seus beneficiários. Retorno ao cidadão dever ser feito no prazo máximo de sete dias úteis
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), vinculada ao Ministério da Saúde, vai adotar novas medidas que beneficiam os usuários dos planos de saúde. A partir de agora, as operadoras têm obrigação de criar Ouvidorias vinculadas às suas estruturas organizacionais, com objetivo de reduzir conflitos entre as operadoras e os consumidores, ampliando a qualidade do atendimento oferecido pelas empresas. E as ouvidorias devem ser capazes de responder demandas no prazo máximo de sete dias úteis.
“Trata-se de mais uma medida para defender os consumidores, usuários de planos de saúde e garantir um atendimento de qualidade. A esta iniciativa, soma-se a análise coletiva dos processos que dará mais rapidez ao trabalho, além da notificação de investigação preliminar que, em 2012, conseguiu resolver 78% das queixas de usuários dos planos de saúde”, anunciou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha nesta quarta-feira (3), durante audiência pública conjunta das comissões de Seguridade Social e Família; de Fiscalização Financeira e Controle e a de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados.
O prazo para criação das Ouvidorias é de 180 dias para as operadoras com número igual ou superior a 100 mil beneficiários e de 365 dias para as que tenham menos de 100 mil beneficiários. Já as operadoras de planos de saúde com menos de 20 mil beneficiários e as exclusivamente odontológicas - com até 100 mil beneficiários - não necessitam criar essas Ouvidorias, podendo apenas designar um representante institucional junto à ANS.
A determinação é da Agência Nacional de Saúde Suplementar, em norma que será publicada nesta quinta-feira (4), no Diário Oficial da União (DOU). A medida está disposta na Resolução Normativa nº 323.
ATENDIMENTO- As Ouvidorias deverão ter estrutura composta por titular e substituto designados especialmente para esse fim, além de ter canais de contato específicos, protocolos de atendimento e equipes capazes de responder demandas em no máximo sete dias úteis.
Entre as atribuições, está a apresentação de relatórios estatísticos e de recomendações ao representante legal da operadora e à Ouvidoria da ANS.
Segundo a Ouvidora da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Stael Riani é necessário que as operadoras avaliem suas demandas nas relações com os clientes para dimensionar a estrutura de cada Ouvidoria, para instituir um canal eficiente de atendimento ao consumidor. A criação dessas estruturas é uma obrigação já exigida pelo Banco Central e pela Superintendência de Seguros Privados (Susep).
Para Stael Riani, esse estreitamento de contato entre os planos de saúde e o consumidor é mais uma forma de as operadoras tomarem conhecimento dos problemas de seus clientes e encontrarem soluções a um custo mais baixo e reduzir a mediação de conflitos.
Esta medida visa ainda o melhor funcionamento dessas estruturas e gerar subsídios para aprimorar os processos de trabalho nas operadoras, principalmente quanto ao relacionamento com o público e com a racionalização do fluxo de demandas encaminhadas à ANS.  “Com esta iniciativa, o consumidor terá uma segunda instância de análise de sua reclamação, dentro da própria operadora. Cabendo à ANS, como órgão regulador, intervir nas questões mais complexas e não em queixas como atraso no envio de boleto bancário, por exemplo,”, acrescenta.
A ouvidora disse ainda que há avanços significativos nas empresas que já criaram suas Ouvidorias: “Esses órgãos contribuem de forma significativa na melhoria do atendimento ao usuário e no relacionamento das operadoras com os órgãos de defesa do consumidor”, reitera.
PARCERIA- A redação da Resolução Normativa nº 323 foi amplamente discutida entre os representantes do setor da saúde suplementar. Foram realizadas duas câmaras técnicas e uma consulta pública. No período de 18 de setembro a 18 de outubro do ano passado - a sociedade (representantes de operadoras, prestadores de serviços de saúde, órgãos de defesa do consumidor e entidades civis de proteção ao consumidor) colaborou com 447 contribuições para a elaboração da norma.
MEDIDAS-O Ministério da Saúde, por meio da ANS, tem adotado uma série de medidas inéditas para tornar mais rígido o monitoramento das operadoras de planos de saúde com objetivo de melhorar o atendimento do cidadão aos serviços contratados. Ao longo de 2012, por exemplo, foi suspensa temporariamente a venda de 396 planos de 56 operadoras que não atenderam os seus clientes dentro dos prazos máximos previstos para marcação de exames, consultas e cirurgias. É um resultado da avaliação sobre o acesso e a qualidade dos serviços prestados pelas operadoras que não se adequaram aos critérios estabelecidos na Resolução Normativa 259 da ANS.
A resolução determinou prazos máximos para consultas, exames e cirurgias. O monitoramento começou em dezembro de 2011. As operadoras que não cumprem os prazos estão sujeitas a multas de R$ 80 mil a R$ 100 mil. Em casos de reincidência, podem sofrer medidas administrativas, como suspensão da comercialização de parte ou da totalidade dos seus planos de saúde e decretação do regime especial de direção técnica, inclusive com afastamento dos dirigentes.
Outra medida importante é que as operadoras de planos de saúde são obrigadas a justificar, por escrito, em até 48 horas, o motivo de ter negado autorização para algum procedimento médico, sempre que o usuário solicitar. Cada vez que deixar de informar a cláusula do contrato ou dispositivo legal que explique a negativa, o plano de saúde será penalizado em R$ 30 mil. A medida começa a ser aplicada em 7 de maio.
Atendimento à imprensa
Agência Nacional de Saúde Suplementar: (21) 2105 0034/0044/0074
Ministério da Saúde: (61) 3315 3580
Fonte: Portal saúde

Ministério da Saúde e Anvisa anunciam ações para aumentar segurança do paciente


O Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançaram, em Brasília, o Programa Nacional de Segurança do Paciente, cujo objetivo é prevenir e reduzir a incidência de eventos adversos – incidentes que resultam em danos ao paciente como quedas, administração incorreta de medicamentos e erros em procedimentos cirúrgicos – nos serviços de saúde públicos e privados.
Estudo da Fiocruz aponta que de cada dez pacientes atendidos em unidades hospitalares um sofre de evento adverso. Os dados revelam, ainda, que no Brasil a ocorrência deste tipo de incidente é de 7,6%. Desses, 66% são evitáveis. O Brasil lidera a proporção de eventos evitáveis numa lista com outros seis países: Nova Zelândia, Austrália, Espanha, Dinamarca, Canadá e França.
Para prevenir essas ocorrências, o Ministério da Saúde e Anvisa tornam obrigatório que todos os hospitais do país montem equipes específicas – chamado de Núcleo de Segurança do Paciente – para aplicar e fiscalizar regras sanitárias e protocolos de atendimento que previnam quanto a falhas de assistência. Este núcleo funcionará como referência dentro de cada instituição na promoção de um cuidado seguro e também na orientação aos pacientes, familiares e acompanhantes. O núcleo deverá entrar em funcionamento em 120 dias.
“Segurança do paciente é um tema que muitas vezes não tem o grau de prioridade que deveria e, ao lançar esse programa, estamos colocando esse tema na agenda das nossas prioridades. Estou convencido de que ao inserir esse tema na agenda prioritária do sistema de saúde público e privado do país, estamos firmando um grande compromisso com a qualidade”, afirmou o ministro da saúde, Alexandre Padilha.
Também passa a ser obrigatória a notificação mensal de eventos adversos associados à assistência. Para isso, a Anvisa colocará à disposição de todos os profissionais e serviços de saúde a Ficha de Notificação de Eventos Adversos. O formulário será hospedado no site da Agência e será o canal oficial para a notificação de situações adversas. A medida prevê sanções aos hospitais, até mesmo suspensão do alvará de funcionamento, a serviços de saúde que não se adequarem às novas ações.
Desde 2011, 192 hospitais da Rede Sentinela monitoram um conjunto de eventos adversos no atendimento aos pacientes. A experiência permitiu o lançamento do Programa Nacional de Segurança do Paciente. A Rede responde por, aproximadamente, 60 mil leitos e cerca de 40 mil atendimentos por dia. Os hospitais da rede realizam monitoramento sistemático: infecção sanguínea adquirida na UTI do hospital; uso de medicamentos; uso do sangue; e uso de produtos como próteses.
“Esse programa nasce com uma base muito sólida, calcada no trabalho exitoso que vem sendo feito pela Rede Sentinela”, disse o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, ao reforçar a importância das ações que já vem sendo implementadas através da Rede. “Todas as áreas do Ministério da Saúde já desenvolvem ações relacionadas à segurança do paciente, mas verificamos que se pudéssemos articular essas ações dentro de um programa, certamente daríamos um passo muito grande em termos de melhoria na segurança do paciente. Por isso hoje temos a satisfação de anunciar o lançamento do Programa de Segurança do Paciente”, completou Barbano.
Protocolos - Para assegurar o manejo mais seguro dos pacientes, o Ministério da Saúde colocará em consulta pública seis protocolos de prevenção a eventos adversos. Os textos orientam sobre os seguintes temas: higienização das mãos, cirurgia segura, prevenção de úlcera por pressão, identificação do paciente, prevenção de quedas e prescrição, uso e administração de medicamentos. Os três primeiros (higienização das mãos, cirurgia segura e prevenção de úlcera por pressão entrarão) entrarão em consulta já esta semana, e os outros três em 30 dias. Os protocolos funcionam como guias e normas que devem ser observadas nos hospitais e também as práticas mais recomendadas para manter a segurança ao paciente.
O Programa estabelece, ainda, a criação do Comitê de Implementação do Programa Nacional de Segurança do Paciente (CIPNSP). Composto por representantes do governo, da sociedade civil, de entidades de classe e universidades, tem por objetivo promover e apoiar iniciativas voltadas à segurança do paciente em diferentes áreas da atenção à saúde. O Comitê também será uma referência para a tomada de decisão na área e o apoio à implantação do programa.
A Anvisa também lança edital de chamamento para entidades da sociedade civil que tenham interesse em compor a força de trabalho que será formada para discutir soluções e propostas para a promoção da segurança do paciente. O grupo constituído terá seis meses para apresentar propostas.
“Para o Ministério da Saúde, só os dados apresentados aqui, hoje, apontam a importância do assunto, mas não apenas isso. Para nós, essas ocorrências são inaceitáveis. Temos que ser persistentes e implantar essas mudanças em todos os serviços de saúde do país. Assim como não existem hospitais que não podem ser chamados de hospitais se não tiverem médicos e leitos, a partir de hoje não poderão ser chamados de hospitais se não tiverem o Núcleo de Segurança do Paciente. Isso será compulsório”, frisou o ministro.
Capacitação – Outro eixo do Programa Nacional de Segurança do Paciente é a capacitação de profissionais. Imediatamente, será aberto curso com 1.200 vagas para farmacêuticos de atuação hospitalar com parceria do Hospital Albert Einstein. O curso é ministrado pelo Centro de Simulação Realística (CSR) do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEPAE). Em 90 dias será elaborado o Plano de Capacitação e confeccionado material de apoio aos profissionais da saúde. O Ministério da Saúde, juntamente com a Anvisa e a OPAS/OMS, publicará uma série de Cadernos sobre o tema Segurança do Paciente e também publicará guias com os protocolos referentes a este assunto.
Também será assinado termo de cooperação com o Conselho Federal de Medicina (CFM) para promover o treinamento de estudantes e profissionais da saúde em três áreas específicas: bioética, ética do exercício profissional e procedimentos clínicos seguros. Os treinamentos serão realizados na modalidade presencial nas escolas médicas e na modalidade de ensino à distância.
Fonte: Blog da Saúde

quarta-feira, 3 de abril de 2013